Relatório do Vaticano pede ações mais rápidas para destituir religiosos acusados de abusos
Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores destacou nesta terça (29) a 'necessidade de racionalizar e acelerar o procedimento de destituição' dos religiosos em questão. Cardeal norte-americano Sean Patrick O'Malley, membro da Comissão Pontifícia anti-pedofilia, apresenta primeiro relatório da comissão em 29 de outubro de 2024.
Tiziana FABI/AFP
A Igreja Católica deve acelerar as destituições de religiosos acusados de abusos sexuais contra menores, afirma um relatório divulgado nesta terça-feira (29) por uma comissão do Vaticano para a prevenção das violências sexuais.
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Em seu primeiro relatório anual, a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores destaca a "necessidade de racionalizar e acelerar o procedimento de destituição" dos religiosos em questão.
O documento indica que o processo deve ser realizado "quando for justificado", mas não explica se deve ser aberto em caso de suspeitas e denúncias ou ao final de um processo judicial, seja canônico ou civil.
Em dezembro de 2014, o Papa Francisco estabeleceu um painel internacional de especialistas para recomendar formas de proteger menores. Em 2022, ele solicitou que a chamada Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores publicasse um relatório anual, o primeiro dos quais foi o divulgado nesta terça.
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