O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está se preparando para enviar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de US$ 725 milhões (aproximadamente R$ 4,3 bilhões). O pacote inclui uma variedade de armamentos antitanque, como minas terrestres, drones, mísseis e munição para sistemas de foguetes. A intenção é reforçar o apoio à Ucrânia antes de sua saída do cargo, em janeiro de 2025.

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Este envio ocorre em um contexto de incerteza, já que o ex-presidente Donald Trump, possível sucessor de Biden, tem indicado que pode reduzir ou até acabar com a ajuda militar à Ucrânia. Trump também sugeriu a negociação de um acordo que daria concessões à Rússia, o que tem gerado preocupações sobre o futuro da política externa dos EUA em relação ao conflito.

Além disso, o governo Biden autorizou o envio de minas terrestres para a Ucrânia, uma medida polêmica, já que os Estados Unidos não exportam esse tipo de armamento há décadas. Contudo, as minas enviadas possuem um sistema de energia que as torna inofensivas após um curto período, o que minimiza o risco para civis.

Enquanto isso, Trump anunciou o general Keith Kellogg como seu enviado especial para buscar um cessar-fogo na guerra, propondo uma série de negociações que incluiriam um adiamento da entrada da Ucrânia na Otan, algo que poderia agradar à Rússia, mas não à Ucrânia, que vê na adesão à aliança uma questão de segurança fundamental.

Este pacote de ajuda de Biden é mais um dos muitos esforços para apoiar a Ucrânia no enfrentamento à invasão russa, mas a política dos EUA poderá mudar significativamente com a eleição de Trump.