ARTISTA DE CIRCO PEDE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL APÓS SOFRER VIOLÊNCIA NO MARANHÃO
Um crime brutal ocorrido na última sexta-feira (23), em Central do Maranhão, a 68 km de São Luís, chocou a comunidade local e gerou um intenso debate sobre a maioridade penal no Brasil. A vítima, Camila Gomes, artista circense, foi abusada sexualmente por um adolescente de 17 anos nos arredores do circo onde trabalhava. O crime ocorreu na frente da filha da artista, de apenas 1 ano de idade.
De acordo com a Polícia Civil, o adolescente utilizou uma arma de fogo, atirou contra a vítima antes do abuso e foi identificado após retirar a máscara durante o ato criminoso. Apesar da gravidade do caso, o agressor, por ser menor de idade, não será julgado como adulto, o que gerou revolta em Camila e em diversos setores da sociedade.
CLAMOR POR JUSTIÇA
Em um vídeo emocionado publicado nas redes sociais, Camila fez um apelo para que as autoridades revisem as leis relacionadas à maioridade penal no Brasil.
"Eu, Camila Gomes, vítima de violência e abuso, venho, no meu lugar de fala, pedir com urgência que nossos políticos reformulem as leis. Crimes como o que aconteceu comigo e com minha família não podem ficar impunes. Se um menor de 16 anos tem o direito de votar, ele também deve ter responsabilidade penal. Precisamos de leis mais justas e severas para garantir que atrocidades assim sejam punidas de forma adequada. Justiça já!"
A publicação gerou comoção e levantou discussões sobre a necessidade de mudanças na legislação penal brasileira. Muitos internautas manifestaram apoio à artista e à causa, enquanto outros destacaram a complexidade do tema e a importância de políticas preventivas para lidar com a violência juvenil.
IMPUNIDADE E O DEBATE SOBRE MAIORIDADE PENAL
A legislação brasileira estabelece a maioridade penal aos 18 anos, com medidas socioeducativas previstas para menores infratores. Casos como o de Camila reacendem o debate sobre a redução da maioridade penal, um tema que divide especialistas, políticos e a sociedade.
Camila Gomes, com sua coragem ao expor publicamente o trauma, se tornou uma voz ativa em prol de mudanças na legislação, buscando justiça não apenas para si, mas para tantas outras vítimas de crimes cometidos por menores.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil, enquanto a comunidade local e a vítima aguardam por respostas e ações mais severas contra crimes dessa natureza.
VEJA O VIDEO:
COMENTÁRIOS