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Teresina,16/12/2024

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SAMANTHA CAVALCA FALA SOBRE SEGURANÇA NAS ESCOLAS E O CASO DA ADOLESCENTE ARMADA EM TERESINA


SAMANTHA CAVALCA FALA SOBRE SEGURANÇA NAS ESCOLAS E O CASO DA ADOLESCENTE ARMADA EM TERESINA

A jornalista e futura vereadora de Teresina, Samatha Cavalca, se manifestou sobre o caso ocorrido na última quarta-feira (4) no Colégio CPI, onde uma adolescente baleou outra dentro da escola. Em vídeo postado nas redes sociais, Samatha levantou questões importantes sobre a segurança nas escolas da capital e fez um chamado para a ação das autoridades e da sociedade em geral.

"Hoje, o assunto mais comentado em Teresina é o caso ocorrido no Colégio CPI, onde uma adolescente atirou em outra", disse Samatha. "Mas a pergunta que eu faço é: o que uma arma de fogo estava fazendo dentro de uma escola?", questionou, destacando um ponto crucial.

Para ela, a presença de armas nas instituições de ensino é um reflexo de uma questão mais ampla sobre a segurança pública e a falta de medidas eficazes para proteger os estudantes.

O DESAFIO DA SEGURANÇA NAS ESCOLAS

Samatha fez um alerta sobre o crescente problema de violência nas escolas, especialmente nas unidades de ensino localizadas nas periferias de Teresina.

"As escolas, tanto particulares quanto públicas, enfrentam esse tipo de insegurança. Nos bairros periféricos, jovens são assediados, sofrem com a presença de facções criminosas e, infelizmente, a violência está cada vez mais presente no ambiente escolar", comentou.

A futura vereadora acredita que é preciso debater soluções práticas para evitar tragédias como a que aconteceu no CPI. "Eu sou a favor do uso de detectores de metais nas escolas. Acredito que a maioria da população também apoia essa ideia. No entanto, entendo que a realidade da educação em Teresina precisa ser considerada", afirmou.

A DIFICULDADE DE IMPLEMENTAR MEDIDAS

Samatha ressaltou as dificuldades de implementação de medidas de segurança eficazes nas escolas. Ela mencionou a resistência de algumas instituições em adotar sistemas de revista e o alto custo de ferramentas como os detectores de metais. "As escolas particulares têm mais recursos para implementar medidas de segurança, enquanto as escolas nos bairros carecem de condições financeiras para isso", disse. Para ela, a diferença no tratamento entre escolas da zona sul e da zona norte de Teresina é um reflexo das desigualdades sociais enfrentadas pelos alunos.

A jornalista também abordou a questão das revistas nos alunos, que geram discussões sobre o direito à privacidade.

"Quando se fala em revistas, logo alguém menciona o Estatuto da Criança e do Adolescente, e a discussão sobre constrangimento se coloca. Mesmo com profissionais capacitados, a revista em jovens sempre será algo delicado", ponderou Samatha.

UM CHAMADO À AÇÃO

Samatha afirmou que está em busca de projetos de lei semelhantes em outras cidades e que pretende tratar a questão da segurança nas escolas de Teresina de maneira prática e dentro da realidade local. "Quero ouvir os professores, os pais, os donos de escolas. Vamos discutir isso com a prefeitura de Teresina e com o governo do estado", afirmou. Ela se colocou à disposição para discutir soluções com todas as partes envolvidas.

Além disso, a futura vereadora fez questão de se solidarizar com os familiares da jovem baleada. "Estou profundamente triste com o ocorrido e me solidarizo com os familiares que estão sofrendo com as consequências desse incidente", disse Samatha, destacando que o momento exige união para trabalhar pela paz social.

A IMPORTÂNCIA DO DEBATE E DA UNIÃO

Samatha encerrou o vídeo com um apelo à população de Teresina.

"Estamos enfrentando um momento difícil, e é por isso que precisamos nos unir. Não podemos deixar que a violência se alastre ainda mais dentro das escolas. Eu, como futura vereadora, estou aqui para contribuir com a construção de um ambiente mais seguro para os nossos jovens", concluiu.

A mensagem de Samatha reflete a preocupação com a segurança nas escolas e a busca por soluções que atendam às necessidades de todos, sem esquecer as desigualdades e os desafios financeiros que muitas instituições enfrentam. A questão permanece em pauta, e a sociedade, os educadores e as autoridades precisam se unir para enfrentar o problema da violência no ambiente escolar.





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